Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável

EM 2017, CONCLUINDO UM CICLO DE INVESTIMENTO DE R$ 70 MILHÕES EM TRÊS ANOS, A KLABIN AMPLIOU SUA ATUAÇÃO EM PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO, BUSCANDO AVANÇAR EM APLICAÇÕES MAIS SUSTENTÁVEIS PARA SEUS PRODUTOS E ATUAR EM NOVOS MERCADOS
A evolução da competitividade da Klabin, desde a produtividade de suas florestas e de seus processos industriais até a gestão dos impactos em sua cadeia de valor, está diretamente ligada aos investimentos constantes em inovação. Em 2017, essa frente estratégica, que inclui Pesquisa e Desenvolvimento, foi ampliada e passou a pautar um movimento de mudança de cultura na Klabin. Assim nasceu o Inova Klabin, programa que passa a vigorar em 2018 estimulando a inovação aberta, o trabalho colaborativo, em rede, para a criação de um ecossistema propício à inovação.
Assim, em 2017, foi realizada a 1ª semana Inova Klabin, com a participação de líderes, clientes, fornecedores e parceiros. Juntos, eles discutiram sobre o futuro do mercado de papel e embalagens e a responsabilidade da Klabin nesse cenário. A partir daí foram realizadas reuniões de Diretoria para discutir a inclusão da inovação aberta na agenda da companhia. Também foram estabelecidos alguns drives que passam a guiar o processo a partir de 2018 e criadas as Gerências de Inovação e de Automação/Inteligência Industrial, que atuam juntamente com a equipe de P&D em um ecossistema de desenvolvimento integrado.
Com demandas de mercados cada vez mais desafiadoras, a Klabin tem ampliado o foco em Pesquisa & Desenvolvimento, entendendo que essa é uma importante vertente tecnológica da Inovação.
O aporte direcionado para P&D+I, entre 2015 e 2017, incluiu convênios com institutos de pesquisa, universidades nacionais e no exterior; estruturação física dos laboratórios; compra de equipamentos; formação e contratação de equipe e a instalação do Centro de Tecnologia (saiba mais em “Boa Prática”, ao fim deste capítulo), inaugurado em junho de 2017, em Telêmaco Borba (PR), complementando as atividades do Centro de Tecnologia Florestal, no mesmo município.
A área de P&D+I atua tendo em vista todas as etapas da produção na empresa, com ênfase nos seguintes aspectos:
O novo Centro de Tecnologia desenvolve pesquisas em cinco rotas de atuação:
A Klabin desenvolve estudos com colaborações de universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior voltados à busca de soluções para as necessidades do mercado.
Para suportar a eficiência operacional de seu modelo de negócios, a Klabin conta uma estrutura robusta e inovadora de Tecnologia da Informação (TI), com processos e soluções que contribuem para a redução de custos e desperdícios, auxiliam na tomada de decisões e colocam a empresa no caminho da transformação digital.
A chamada internet das coisas tem levado a Klabin a investir em equipamentos com foco em produtividade e redução de custos. Em 2017, em um projeto piloto foi instalado um sistema de gerenciamento de dados que permite monitorar desempenho e estado dos equipamentos industriais, sendo possível programar atividades de manutenção com antecedência, evitando paradas e custos não programados. Para 2018, serão feitos pilotos com as máquinas de colheita da área florestal.
Outras frentes de atuação da área de TI e infraestrutura são:
Um prédio de arquitetura moderna e arrojada inaugurado no Paraná é o sinal mais visível da importância que a Klabin tem dado à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para seus processos e produtos
Apenas dois meses após sua inauguração, o Centro de Tecnologia da Klabin já mostrava a que veio, quando sediou a 1ª Semana Inova Klabin, entre 15 e 17 de agosto. Foi a oportunidade de colocar em pauta tendências, aplicações sustentáveis e novas tecnologias voltadas aos negócios de embalagens, papel e celulose. Colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes e convidados debateram a inovação em fóruns e painéis.
Mais do que reforçar a proposta de contar com um espaço aberto para a inovação e o conhecimento, o evento, assim como a própria criação do Centro de Tecnologia, alçou a trajetória da PD&I na empresa a uma mudança de patamar. Uma trajetória que teve início na década de 1980 e que há pelo menos sete anos busca garantir que a companhia conte com o que há de mais avançado em tecnologia para aprimorar processos e produtos.
O gerente corporativo de P&D, Carlos Augusto Soares do Amaral Santos, na Klabin há sete anos, se orgulha de ter sido um dos pioneiros e incentivadores dessa iniciativa. “Entrei na companhia em 2011 para trabalhar no Projeto Puma e, quando foi criada a Gerência Corporativa de P&D, no mesmo ano, fui designado para essa nova área. Comecei sozinho e, aos poucos, a empresa se convenceu de que era necessário ter uma equipe corporativa de P&D. Parte da equipe da Engenharia de Processos acabou ficando comigo”, conta.
O time se instalou em uma casa no bairro Harmonia, em Telêmaco Borba, lembrança que Carlos guarda com carinho. “Minha esposa foi uma vez lá na casa, viu os equipamentos, o pessoal arrumado trabalhando, as mesinhas, a cozinha e se emocionou”, recorda. “Ela sabia o quanto era importante para mim”.
>> DE UMA PESSOA NA ÁREA, EM SETE ANOS, PASSAMOS A UMA EQUIPE DE QUASE CEM <<
Uma visita a uma empresa do setor deixou clara a necessidade de contar com uma estrutura para a área de pesquisa que ficasse fora da fábrica. Estava lançada a semente do que viria a ser o Centro de Tecnologia. Logo foram elaborados os projetos, dentro da visão de uma estrutura e design modernos e de tecnologia de ponta.
Ao longo desses anos, a equipe se estruturou em duas gerências – P&D Florestal e P&D Industrial – e, a partir de processos de sucessão interna e contratações do mercado, o time cresceu. “De uma pessoa na área, há sete anos, passamos a uma equipe de quase 100 profissionais”, orgulha-se Carlos.
O novo Centro de Tecnologia é considerado um dos mais modernos do Brasil no segmento, no que diz respeito a equipamentos e infraestrutura, sendo capaz de reproduzir o processo fabril desde o pátio de madeira até o produto final. Fica a 12 quilômetros do Centro de Pesquisa Florestal que a Klabin mantém desde a década de 1980 e que também teve seus laboratórios modernizados dentro do plano de investimentos de R$ 70 milhões, feito nos últimos três anos, complementando as pesquisas na área florestal. A Klabin ainda mantém uma rede nacional e internacional de parceiros, que inclui incubadoras de tecnologia, laboratórios de pesquisa e universidades.