Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável



JUNTO COM O AUMENTO DA PRODUÇÃO, UNIDADE PUMA ELEVA PADRÕES NA GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS, ABRANGENDO ÁGUA, EMISSÕES, GERAÇÃO DE ENERGIA, TRATAMENTO E REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS
(GRI 103-1, 103-2, 103-3)
O Sistema de Gestão Ambiental da Klabin é certificado pela ISO 14001 e amparado pela Visão e Política de Sustentabilidade da companhia. Aspectos como água, energia, mudanças climáticas e biodiversidade – relacionados a alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – são considerados em todas as operações, reafirmando o compromisso da empresa com a conservação dos recursos naturais, com a redução constante do uso de recursos não renováveis e com o controle e mitigação de impactos ambientais.
Esses aspectos são monitorados por indicadores, cuja gestão, desde 2017, está consolidada na plataforma Resource Advisor, facilitando a rastreabilidade das informações. Os indicadores e metas são definidos pelo Comitê de Meio Ambiente, formado por um diretor e representantes das operações industriais, e desdobrados em metas específicas para cada negócio. A Klabin atua em conformidade com leis e regulamentos ambientais e, em 2017, não sofreu multa ou sanção monetária relacionadas a esse aspecto. (GRI 307-1)
A Unidade Puma, em Ortigueira (PR), conta com tecnologia ambiental de ponta para consumo de água, tratamento de efluentes, emissões atmosféricas e redução do uso de insumos, atingindo padrões de controle ambiental mais rigorosos do que os previstos na legislação.
(GRI 103-2, 103-3)
(GRI 302-1, 302-3, 302-4)
Com a estabilização das operações industriais da Unidade Puma, inaugurada em 2016, a Klabin registrou evolução nos indicadores relacionados à energia. A unidade foi planejada para ser autossuficiente por meio da geração de energia a partir de resíduos do processo, como o licor negro e a biomassa. Como produz mais energia do que consome, a empresa pode disponibilizar o excedente para venda no Sistema Elétrico Brasileiro, o que contribui para a geração de receita, ao mesmo tempo que colabora para uma matriz energética mais limpa.
Em 2017, a Klabin consumiu 63.798.342,54 GJ de energia em suas operações. Considerando o consumo total de energia da companhia (comprada + vendida), as taxas de intensidade energética (consumo de energia das unidades dividido pela produção) registraram redução. Esta foi de 14% na Unidade de Negócio Celulose e de 4% na Unidade de Papéis. Os resultados demonstram o comprometimento da Klabin em operar com a máxima eficiência energética possível, reduzindo perdas.
Embora não tenha sido registrada redução no consumo absoluto de energia em relação ao ano anterior, o período teve os seguintes destaques:
Veja nas tabelas a seguir os dados detalhados dos indicadores relacionados a energia.
(GRI 302-1)
1 Com o início da Unidade Puma, o Hidrogênio passou a ser considerado combustível. Também considerou-se importante separar o combustível piche do licor negro, por isso, o relato passa a considerar estes dois itens a partir de 2017. O piche é um combustível renovável gerado do processamento Tail Oil, que é um subproduto da indústria de celulose.
(GRI 302-1)
(GRI 302-1)
(GRI 302-3)
Todas as unidades industriais são consideradas neste cálculo. A informação do consumo de cada unidade é obtida da base de dados do sistema SAP, que considera as faturas de consumo de energia.
A Unidade Puma é a única a vender energia. Os valores de geração de energia são provenientes da base de dados do sistema SAP, onde se armazenam dados de consumo de combustíveis de cada unidade.
(GRI 103-1, 103-2, 103-3, 305-1, 305-2, 305-3, 305-4, 305-5, 305-7)
A redução de emissões atmosféricas é um dos itens da Política de Sustentabilidade da Klabin. Com o aumento do uso de combustível de fonte renovável, a empresa contribui para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Os indicadores desse aspecto são apresentados no Inventário de Emissões elaborado conforme a metodologia do Programa Brasileiro do GHG Protocol (ano-base 2004), padrão reconhecido mundialmente e auditado por terceira parte.
Em 2017, a Klabin apresentou elevação de 8% nas emissões absolutas de GEE do Escopo 1, devido ao aumento de produção da Unidade Puma, que atingiu sua capacidade plena. No entanto, destaca-se positivamente o incremento de 15% das emissões provenientes de biomassa, combustível renovável.
(GRI 305-1)
1 Os gases que fazem parte das Emissões Diretas de Gases de Efeito Estufa – Escopo 1, são: CO2, CH4, N2O e HFCs, todos expressos como CO2 eq.
2 Os dados de 2016 foram corrigidos após a auditoria de terceira parte do Relatório GHG.
(GRI 305-1)
1 Os dados de 2016 foram corrigidos após a auditoria de terceira parte do Relatório GHG.
(GRI 305-2)
1 Em 2017, mesmo tendo consumido cerca de 7% menos energia comprada do que 2016, o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) considerou que a energia comprada em 2017 teve maior taxa de emissão que em 2016, o que prejudicou esse indicador.
2 Os dados de 2016 foram corrigidos após a auditoria de terceira parte do Relatório GHG.
(GRI 305-3)
1 Os dados de 2016 foram corrigidos após a auditoria de terceira parte do Relatório GHG.
2 Os gases que fazem parte das Emissões Indiretas de Gases de Efeito Estufa – Escopo 3, são: CO2, CH4 e N2O, todos expressos como CO2 eq.
(GRI 305-4)
1 Os dados de 2016 foram corrigidos após a auditoria de terceira parte do Relatório GHG.
(GRI 305-5)
1 Aumento em %. Não foram registradas reduções nos valores absolutos de emissões.
A busca pela excelência operacional tem gerado grandes benefícios para a redução das emissões atmosféricas geradas pelo processo industrial.
Em 2017, destacam-se os seguintes resultados:
– Redução de 42% nas emissões de SOx e de 12% de material particulado na Unidade de Negócio Papéis.
– Redução de 68% nas emissões de material particulado e de 31% de NOx na Unidade de Negócio Celulose, em função do bom desempenho operacional da Unidade Puma.
Detalhes dos indicadores de emissões atmosféricas aparecem nas tabelas a seguir.
(GRI 305-7)
1 Unidades contempladas: Unidades de Negócio Papéis (Angatuba, Otacílio Costa, Correia Pinto e Monte Alegre) e Celulose (Unidade Puma)
2 Para estes gases, é realizada medição direta das emissões nas chaminés, obtendo as concentrações e vazões dos gases. Desta forma, é calculada a taxa de emissão, que é extrapolada para o ano todo, obtendo o valor absoluto que é dividido pela produção – assim, é possível obter os resultados de emissões em específico.
3As informações de SOx (kg/Adt), NOx (kg/Adt), material particulado (kg/Adt) e produção de celulose (Adt) não estão disponíveis para 2015 pois são referentes à unidade Puma, que começou a operar
Embora o odor característico proveniente do processo de fabricação de celulose não seja prejudicial à saúde, sua redução é um dos desafios das indústrias do setor em todo o mundo. Na Klabin não é diferente, especialmente em Telêmaco Borba (PR), onde a empresa tem investido na modernização das instalações e dos processos, já que a fábrica foi instalada na década de 1940. Na Unidade Puma, a percepção de odor é menor, uma vez que se trata de uma planta recente, projetada com o conceito de baixo odor, tendo incineração de gases em alta eficiência.
(GRI 103-1, 103-2, 103-3, 201-2)
Monitorar as mudanças climáticas é fundamental para empresas de base florestal, como a Klabin, considerando o potencial dos riscos que essas mudanças representam para o negócio.
A empresa possui uma matriz detalhada de oportunidades e riscos climáticos, incluindo o mapeamento interno dos impactos já ocorridos devido a eventos climáticos e dos principais riscos futuros e oportunidades, além de apontamentos da Conferência do Clima (COP) e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
A empresa segue a aplicação do princípio da precaução estabelecido na Conferência Eco-92 e avalia constantemente todos os aspectos que apresentam riscos ao meio ambiente, à saúde e à segurança de colaboradores, clientes e comunidades impactadas por suas atividades.
Entre os potenciais riscos mapeados estão aumento de temperatura; aumento de índices de chuva, que podem trazer impactos negativos como aceleração do ritmo de crescimento de pragas florestais; necessidade de maior irrigação nas florestas; e alterações na fenologia (ciclo biológico) das espécies de pínus e eucalipto, impactando programas de melhoramento florestal.
>> MATRIZ PERMITE O MAPEAMENTO INTERNO DOS IMPACTOS JÁ OCORRIDOS DEVIDO A EVENTOS CLIMÁTICOS E DOS PRINCIPAIS RISCOS FUTUROS E OPORTUNIDADES <<
(GRI 201-2)
(GRI 103-1, 103-2, 103-3, 303-1, 303-2, 303-3)
O uso racional e sem desperdício da água apresenta-se como um desafio permanente para as operações industriais. A Klabin reafirma seu compromisso com o ODS 6 (assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos) ao adotar medidas como a instalação de sistemas de medição de vazão nas fábricas, a participação em Comitês Regionais de Bacia Hidrográfica, em programas internacionais de relato do desempenho no consumo e gestão de água (CDP Water e WWF Environmental Paper Company Index – veja mais em Reconhecimentos por melhores práticas e em diversos fóruns de discussão, como Comitê da Água do IBÁ.
O consumo específico de água acompanha a média do setor, de 28 a 29 metros cúbicos por tonelada de celulose produzida. O destaque é a Unidade Puma, que foi projetada com tecnologia de ponta, seguindo o conceito de circuito de baixo consumo, com alto reaproveitamento desse recurso: 81%. O consumo total de água em 2017 foi de 107.747.164 m3, sendo mais de 99% proveniente de fontes de água de superfície. O aumento de 16% já era esperado, devido à plena operação da Unidade Puma no período. Por respeitar as outorgas estabelecidas, a Klabin não afeta significativamente nenhuma fonte hídrica da qual retira água.
>> EM 2017, A VAZÃO DE ÁGUA RECICLADA REPRESENTOU CERCA DE 2,3 VEZES O VOLUME DE ÁGUA BRUTA CAPTADA, DEVIDO PRINCIPALMENTE À ALTA CAPACIDADE DE RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃO DA UNIDADE PUMA <<
Veja nas tabelas os indicadores relacionados à água nas operações da Klabin.
(GRI 303-1)
¹ Aumento se deve principalmente à Unidade Puma, que atingiu sua capacidade após a finalização do ramp up.
(GRI 303-3)
1 Aumento se deve à Unidade Puma, onde o volume de água reciclada é muito elevado, o que demonstra um excelente desempenho ambiental. Diferentemente dos 70% listados acima (reciclados), este percentual refere-se ao percentual do total reciclado em relação ao captado.
(GRI 306-1)
O descarte de efluentes na Klabin tem um diferencial, com o tratamento terciário na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da Unidade Puma. Nessa etapa, é feito um tratamento complementar, o que confere mais qualidade ao efluente a ser descartado, com menor quantidade de DQO e fósforo. Todas as unidades da empresa atendem aos limites legais para descarte de efluentes. Após passarem pelas Estações de Tratamento, os efluentes são descartados na rede de coleta de esgoto municipal ou em rios.
(GRI 306-1)
1 Não há dados em 2015, já que a Unidade Puma começou a operar em 2016.
(GRI 103-1, 103-2, 103-3, 306-2)
A Unidade Puma trouxe para a Klabin padrões de inovação na gestão de resíduos sólidos gerados nos processos industriais. A Central de Processamento de Resíduos Sólidos, em Ortigueira (PR), que também atende à Unidade Monte Alegre, no município vizinho, é um dos exemplos de aprimoramento dessa gestão. Responsável por processar os resíduos industriais das duas unidades, ela evita que cerca de 70% dos resíduos gerados sejam destinados a aterro industrial. Parte deles é reutilizada como subproduto em diversas aplicações.
Em 2017, a Klabin alcançou 91% de reaproveitamento de resíduos (próximo da meta de 93%), devido, especialmente, à geração de lodo terciário da Estação de Tratamento de Efluentes da Unidade Puma. Este resíduo está sendo estocado, enquanto a área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação estuda alternativas para sua reciclagem ou reutilização.
Todas essas medidas estão em linha com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/10), voltada à redução da geração de resíduos sólidos e ao correto manuseio e descarte desses materiais. A lei prevê que resíduos que têm valor econômico devem ser reutilizados e/ou reciclados, e os rejeitos devem ser destinados de forma ambientalmente adequada. Outra iniciativa de impacto para a gestão de resíduos na Klabin é a conscientização dos colaboradores, com treinamentos e palestras.
Os resíduos perigosos na Klabin podem seguir quatro destinações: reciclagem, aterros Classe 1, descontaminação ou utilização como combustível ou incineração. Em todos os processos, a empresa cumpre as normas e legislações vigentes. Ainda assim, a geração de resíduos perigosos corresponde a menos de 1% do total de resíduos gerados. Em 2017, esse índice foi de 0,24%, superando a meta de 0,50%.
Na Central de Processamento de Resíduos Sólidos da Klabin, os resíduos dos processos industriais se transformam em diversos subprodutos, muitos deles para aplicação agrícola. O lodo biológico gerado na Estação de Tratamento de Efluentes de Monte Alegre, que antes era aplicado in natura nas florestas da Klabin, agora passa por um processo de compostagem, sendo misturado com cascas e cinzas na caldeira de biomassa. Dessa maneira, transforma-se em um substrato ainda mais rico, podendo ser utilizado em florestas e outras culturas agrícolas, melhorando a qualidade do solo.
Dregs e grits, resíduos removidos nas etapas do processo de fabricação de celulose, que antes tinham quase 100% de destinação para aterro, são manipulados na Central e hoje também ganham aplicação na agricultura. Parte destes subprodutos gerados são doados para produtores rurais integrantes do programa Matas Sociais. A Klabin já iniciou testes com esses resíduos a partir de uma fórmula balanceada, para que sejam utilizados como fertilizantes nas florestas e em outras culturas. Há subprodutos em testes também para aplicação na construção civil, como artefatos de concreto, argamassa e pavimentação.
(GRI 306-2)
Mais de 98% dos materiais utilizados pela Klabin em sua produção são de origem renovável, como madeira, aparas e polpas. Os materiais não renováveis representam menos de 2% do total utilizado, somando pouco mais de 218,4 mil toneladas. Os aumentos de materiais de 2016 para 2017 se deram em função do início da operação da Unidade Puma. (GRI 301-1)
(GRI 301-1)
(GRI 103-2)
Em 2017 a Klabin destinou cerca de R$ 23,5 milhões a investimentos ambientais, abrangendo gerenciamento de resíduos, tratamento de emissões atmosféricas, custos de prevenção e despesas de gestão ambiental. A redução do montante em relação ao ano anterior se deve, principalmente, aos altos investimentos aplicados em 2016 em instalações e equipamentos da nova Unidade Puma.
(GRI 103-1, 103-2, 103-3, 304-1)
Pioneira na adoção de manejo florestal no conceito de mosaico, que mescla florestas plantadas e matas nativas preservadas, a Klabin tem o compromisso com a biodiversidade como prioridade em sua gestão. Por meio do modelo de mosaico, formam-se corredores ecológicos, favorecendo o trânsito de animais em grandes áreas, contribuindo para a preservação da fauna e da flora e para a conservação dos recursos hídricos. Períodos diferentes e escalonados de plantio e colheita das árvores também fazem parte do manejo sustentável das florestas plantadas.
>> O MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE INTEGRA UM AMPLO PROGRAMA DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA FAUNA E DA FLORA NAS FLORESTAS DA EMPRESA <<
O monitoramento da biodiversidade integra um amplo programa de pesquisa e conservação da fauna e da flora nas florestas da empresa, contribuindo para a sobrevivência de espécies ameaçadas, como o veado-bororó, o bugio e o puma. Da área total da Klabin, entre terras próprias e arrendadas, aproximadamente 46% correspondem a áreas plantadas, enquanto 43% das terras são áreas de preservação, divididas entre Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Os 11% restantes correspondem a áreas de infraestrutura (estradas e benfeitorias, por exemplo) e áreas disponíveis para plantio.
A Klabin possui Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Paraná e em Santa Catarina, dedicadas exclusivamente a estudos científicos, proteção ambiental e preservação dos recursos hídricos, contribuindo para a conservação da biodiversidade no bioma Mata Atlântica.
Localizada em Santa Catarina, é a maior RPPN da Klabin. O Complexo tem quase cinco mil hectares de área remanescente da Mata Atlântica, com floresta de araucárias e campos de altitude, e abriga as nascentes dos rios Caveiras e Canoas. A RPPN é destinada à realização de pesquisas científicas, ao manejo de recursos naturais e à manutenção do equilíbrio climático e ecológico.
Localizada na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, em uma área de 3.852 hectares, também é uma plataforma para realização de pesquisa científica, proteção da biodiversidade local e dos recursos hídricos, além de fornecer sementes de espécies florestais para a restauração de áreas degradadas e proteger eventuais sítios arqueológicos, históricos, culturais e paleontológicos.
A Klabin mantém um Parque Ecológico na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), para abrigar animais em situação de risco e que não possuem condições de voltar ao meio silvestre. Cerca de 200 exemplares de 50 espécies vivem no criadouro científico do parque. São 11 mil hectares de extensão, dos quais sete mil de matas nativas. O Parque é uma Área de Alto Valor de Conservação (AAVC), o que significa que possui uma concentração significativa de valores relativos à biodiversidade e a ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção.
(GRI 304-3)
A Klabin possui áreas de preservação de habitats protegidos e restaurados nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Trata-se de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) localizadas em fazendas sob gestão da Klabin, cujas medidas de restauração foram aprovadas por especialistas externos independentes. Estes especialistas são: Casa da Floresta, nos estados do Paraná e São Paulo, e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Santa Catarina. Em áreas de terceiros, são realizadas parcerias e consultas técnicas por meio do Programa Matas Legais (saiba mais em Promoção do Desenvolvimento Local).
Outras informações sobre habitats protegidos estão disponíveis nos resumos públicos do Paraná, Santa Catarina e de São Paulo e podem ser acessadas no link https://www.klabin.com.br/pt/negocios-produtos/florestal/.
(GRI 304-3)
¹ Em 2017, uma equipe dedicada passou a trabalhar na preservação de áreas e controle de plantas nativas “exóticas invasoras” no Paraná, o que justifica o aumento da área de habitat protegido em relação a 2016.
O monitoramento de espécies de fauna e flora, inclusive as consideradas raras ou em extinção, faz parte da gestão da biodiversidade da Klabin. Em 2017, a empresa já havia identificado 1.349 espécies da fauna e 110 da flora que integram a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) nas áreas de suas operações. Deste total, apenas 1,3% é considerada “criticamente ameaçada de extinção” ou “ameaçada de extinção”. (GRI 304-4)
(GRI 304-4)
Plataforma online instalada em 2017 como projeto-piloto traz mais rastreabilidade e rapidez no controle de indicadores, permitindo aprimorar a gestão de aspectos ambientais nas operações
A Comissão de Sustentabilidade da Klabin, formada por representantes de diversas áreas, tem como responsabilidade o gerenciamento de projetos relacionados ao tema. A necessidade de aprimorar o sistema de gestão de indicadores de sustentabilidade foi levantada em um dos fóruns do grupo. Foi assim que surgiu o novo Sistema de Gestão Ambiental concentrado na plataforma online Resource Advisor. Trata-se de um projeto-piloto que contempla os indicadores ambientais e que, futuramente, deverá ser estendido a outros indicadores.
O gerente corporativo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Klabin, Júlio César Batista Nogueira, afirma que a sistematização do controle dos indicadores aprimora a gestão porque fornece mais rastreabilidade das informações, melhorando o monitoramento. “Um sistema dedicado, em que é possível rastrear todas as informações ali inseridas, fornece ainda mais confiabilidade aos indicadores. Tudo o que eu consigo controlar melhor e com mais assertividade, aprimora a gestão”, observa.
>> PLATAFORMA PERMITE A COMPARAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS ENTRE AS UNIDADES <<
Nogueira conta que o sistema anterior já possuía um grau de confiabilidade alto, mas apresentava muitas oportunidades de melhoria. “Fazíamos a gestão em uma planilha, muito bem elaborada, que era disponibilizada aos responsáveis para preenchimento pela intranet. Mas como temos muitas unidades operacionais, são muitas pessoas distribuídas em diversas localidades manipulando um único arquivo. Pensamos que isso poderia ser melhorado e nos trazer ganhos em tempo e segurança da informação”, conta. São 17 unidades, com no mínimo duas pessoas responsáveis pelos indicadores ambientais em cada uma, o que já soma 34 pessoas para preencher a mesma planilha.
A transição para o novo sistema ocorreu em 2017. Para isso, a Klabin contratou uma plataforma dedicada e customizada para o seu perfil. Dados de aspectos ambientais relacionados às operações da empresa, estão contemplados no sistema, como água, energia, materiais e emissões atmosféricas, por exemplo.
“Além de facilitar a inserção dos dados, já que agora mais de uma pessoa pode usar o sistema ao mesmo tempo, diferentemente da planilha anterior, o sistema nos permite visualizar o desempenho ambiental de todas as unidades, sendo possível fazer comparações e atuar de maneira mais assertiva”, observa o gerente . “Uma fábrica que está com melhor desempenho em consumo de água, por exemplo, pode nos dar referências para promover melhorias em outras unidades”, exemplifica.
Como qualquer mudança, a transição para o novo sistema trouxe desafios, especialmente por envolver uma nova cultura de inserção de dados. “Sabemos das dificuldades de mudar radicalmente uma atividade e, por isso mesmo, procuramos adaptar a plataforma ao nosso dia a dia, ao perfil da empresa, sem exigir tantas mudanças sobre a gestão que já vínhamos fazendo. Mesmo assim, ainda estamos aprendendo a utilizar a plataforma e a fazer o melhor uso possível de seus recursos”, afirma.
Todos os usuários do sistema receberam treinamento e o gerente garante que os benefícios, ainda que não possam ser medidos quantitativamente, já são percebidos. A rastreabilidade dos dados, a rapidez na inserção de informações e a geração de relatórios com dados consolidados, como os que integram este relatório, são exemplos”. “Foi uma ótima experiência”, conclui Nogueira.